Chamados para a equipe de Resgate

Sexta-feira (6), foi realizada a abertura do Congresso Nacional de Missões da Assembleia de Deus – Ministério de Perus. Promovido pelo Conselho Nacional de Missões do Ministério de Perus (Conampe), o evento é uma oportunidade especial para que os irmãos se atualizem sobre as ações desenvolvidas no campo missionário no Brasil e no exterior. O aniversário de 72 da AD Perus também é motivo de gratidão ao Senhor que tem sustentado a igreja para alcançar 20 Estados brasileiros e 22 países.

O texto base para o tema deste ano está registrado na epístola do apóstolo Paulo aos Romanos: “Mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência” (Rm 16.26), sob a divisa: “Missões: indo além das fronteiras”.

Cerimônia de abertura

Mantendo a tradição, a solenidade de abertura com a entrada das bandeiras foi realizada com a singeleza, graciosidade e sinceridade que se fazem perceber na postura dos voluntários que, não é demais lembrar, são todos missionários que atuam na base orando e contribuindo.

Ao som de acordes que remetem ao ajuntamento de um exército para a batalha, a comissão de frente composta por mulheres uniformizadas como integrantes de um exército marchou na Catedral com a perspectiva de quem tem os confins da Terra para percorrer e anunciar o amor de Deus. Com trajes e adereços típicos, dezenas de voluntários empunharam as bandeiras das 20 unidades da federação brasileira e 22 países onde a AD Perus está cumprindo o “ide” do Senhor Jesus.

O culto contou, ainda, com a cooperação do coro integrado do Cibemp e Orquestra. A cantora Sofia Cardoso, que em 2020 celebra 50 anos servindo ao Senhor no ministério de louvor, adorou juntamente com a igreja lembrando que as portas que Deus abre para a pregação do evangelho, ninguém pode fechar.

Maranhão

Em breve relatório apresentado pelo pastor Cleverson Dias foram listadas algumas vitórias da AD Perus no Estado do Maranhão na igreja liderada pelo missionário Edinaldo Vieira, em Nova Olinda, a 270km de São Luís. O pastor Edinaldo detalhou que desde o início de sua atuação em 2012, Deus abriu as portas para a formação de dez igrejas.

Com quase 500 irmãos entre membros e congregados, ele pontuou que a falta de obreiros e as carências sociais da população são dois grandes desafios para a obra missionária. O pastor Edinaldo explicou que em Nova Olinda, na zona urbana, há quatro igrejas sendo a Sede e mais as congregações na Vila Esperança, bairros do Trator e Novo. Na zona rural, são mais seis congregações: Pedreiras 2, Santa Cruz, Quadra 13, Vila Davinópolis, Tancredo Neves e Vila do Maneco. Na cidade de Tutóia, a 560km de Nova Olinda, além da sede, tem mais uma igreja no bairro Terra Nova.

Reforço na batalha

Para suprir uma demanda permanente na seara, a de obreiros, o pastor Cleverson anunciou que a missionária Maria Percília da Paz Sá foi designada pelo Conampe, com a benção do pastor presidente, Elias Cardoso, para que ela possa dar continuidade à sua vocação missionária entre os maranhenses.

O pastor Edinaldo revelou que há muito tinha interesse de ter a missionária Percília atuando no Maranhão. Em comum acordo, decidiram orar sigilosamente até que, sem que eles acionassem a direção do Conampe, Deus confirmasse este propósito. E assim se fez. No dia 12, a missionária embarca para o terceiro campo missionário, depois de ter atuado no Piauí e em Moçambique.

Equipe de Jeová

O pastor Joinville Albernaz, primeiro vice-presidente da AD Perus, ministrou a mensagem final do primeiro culto da festividade. Com base no texto da carta do apóstolo Paulo aos cristãos em Roma (16:1-5) ele ressaltou a importância de todos os que, por obediência ao Mestre, se engajam na obra missionária sem distinção de relevância entre os que vão ao campo em missões nacionais ou transculturais e os que ficam na base missionária. “Ninguém vai se não for enviado. E ninguém será mantido no campo missionário se a igreja não fizer isso”, detalhou.

Em sua exposição, o pastor Joinville lembrou que “Deus estabeleceu um projeto de resgate do homem” e concedeu aos homens o privilégio de pregar o evangelho e fazer parte deste projeto. “Fomos chamados para fazer parte da equipe de resgate daqueles que estão perdidos”. O preletor detalhou, ainda, que este projeto missionário se desenvolve nas ações do cotidiano na vida dos salvos. Deste modo, a obra missionária pode e deve ser feita em casa, no ponto de pregação, no culto de ensino, e nos confins da terra.

Oração como arma

O trabalho missionário é definido em três frentes de atuação: ser enviado, orar e contribuir. Durante a ministração, o pastor Joinville enfatizou a importância da intercessão. “Oração é reunião de trincheira!”, exclamou. “O inimigo das nossas almas quer nos convencer a não usar a ferramenta da oração que Deus nos deu”, alertou.

Sem barreiras de gênero

Ao citar os nomes registrados pelo apóstolo Paulo no texto base, o pastor Joinville pontuou que Deus não faz acepção entre homens e mulheres para cumprir a grande comissão como os carnais insistem em fazer. “Qual a diferença de um homem e uma mulher consagrado a Deus?”. Uma vez cheio do Espírito Santo, Deus vai usar o coração voluntário.

Fidelidade

O zelo no conteúdo da mensagem também foi abordado. Rechaçando as visões turvas de que para atrair pessoas é preciso mudar a forma e, muitas vezes, a própria mensagem, o preletor destacou que o convencimento do ouvinte não cabe ao pregador. “Não se preocupe em convertê-las, porque isso não é obra sua. É obra do Espírito Santo!”, declarou.
O teor da mensagem também não se faz necessário buscar fórmulas humanas, conceitos filosóficos. O pregador do evangelho tem de ser fiel ao que recebeu da parte do Senhor e se restringir à pessoa de Cristo e seu poder. “Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e leva para o céu, essa é a mensagem”, concluiu.

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